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Depressão e testosterona: O que sabemos até agora?

A depressão é considerada o mal do século XXI. Para se ter uma noção do problema, no Brasil, 54 em cada 1000 pessoas são diagnosticadas com depressão. Dessa forma, encontrar alternativas aos tratamentos clássicos com antidepressivos é fundamental.

Como já se sabe, a testosterona possui efeitos no humor, apetite e até mesmo comportamento. Correlacionado a isso, pacientes que apresentam hipogonadismo possuem sintomas que se sobrepõem aos da depressão. Estudos recentes sugerem, inclusive, uma associação da administração de testosterona no aumento da liberação de serotonina pelos núcleos dorsais da rafe.⁣

Um estudo publicado no Jama Psiquiatric, analisou 27 Ensaios clínicos randomizados controlados por placebo, incluindo 1890 homens. Seu objetivo foi avaliar a correlação da administração de testosterona no tratamento de depressão em pacientes do sexo masculino.⁣

O resultado mostrou que o tratamento com testosterona está diretamente associado a uma redução significativa dos sintomas depressivos, especialmente em indivíduos hipogonadais. A melhora dos sintomas geralmente se tornava evidente de 2 a 3 semanas após início do uso da medicação.⁣

Mas, os resultados foram além! De forma surpreendente, o estudo ainda concluiu um possível benefício da utilização de testosterona em pacientes eugonadais. Entretanto, nesses casos, foram necessárias dosagens suprafisiológicas, superiores a 500mg/semana para atingir um resultado significativo.⁣

A partir disso, os autores do estudo concluíram que a utilização de testosterona pode contribuir na melhora clínica de pacientes com o quadro depressivo.⁣

E você, já sabia do potencial da testosterona no tratamento da depressão? Comenta aqui o que achou do conteúdo!⁣

DOI: 10.1001/jamapsychiatry.2018.2734

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