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É possível separar efeito clínico de efeito estético dos esteroides?

Todo esteroide anabólico androgênico cursa com um efeito de aumento de massa muscular e redução de massa de gordura. Isso pode ser conhecido como “efeito estético” dos esteroides.

Esteroides anabólicos androgênicos têm indicação clínica em diversas patologias crônicas, como HIV, insuficiência renal crônica, doença broncopulmonar obstrutiva crônica, doenças musculares diversas, doença hepática alcoólica, queimaduras, em situações pós operatórias, entre outras.

Em todas essas condições citadas, os resultados são inequívocos: há uma melhora de performance geral, de qualidade de vida E aumento de massa muscular, ganho de força e redução no peso de gordura corporal.

Praticamente todos os estudos executados em pacientes com doenças crônicas forneceram evidências de um aumento clinicamente significativo e estatisticamente significativo de peso, massa muscular e massa livre de gordura sem eventos adversos maiores.

Há estudos com doses sabidamente suprafisiológicas, como por exemplo o uso de 600 mg/semana de decanoato de nandrolona em pacientes HIV positivos. Nesse estudo, esta dosagem mostrou-se clinicamente segura na população estudada! Além da melhoria na composição corporal, o tratamento com nandrolona resultou em níveis mais baixos de lipoproteína A, e o exercício de resistência concomitante melhorou o tamanho da partícula de LDL, o valor dos triglicerídeos em jejum, além das medidas indiretas de sensibilidade à insulina.

Seja em doses clínicas ou doses suprafisiológicas, os esteroides irão promover seu “efeito estético”. Não há como dissociar um efeito do outro.

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