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Incidência de câncer nas pessoas presentes no atentado do WTC

Mais de 50.000 trabalhadores estiveram envolvidos de alguma maneira na hora do atentado do World Trade Center, com muitos deles diretamente presos na nuvem de poeira das torres em colapso.

A exposição potencial desses trabalhadores se estendeu até a limpeza do local terminar em junho de 2002. A exposição complexa e prolongada e os efeitos desconhecidos de longo prazo para a saúde que pode causar são questões de interesse nacional e objeto de monitoramento e pesquisa contínuos.

Um estudo feito, buscou avaliar a incidência de câncer no programa geral de saúde do World Trade Center (WTC) em pessoas que estavam no WTC durante o fatídico ataque de 11 de setembro de 2001. O estudo observou 28729 pessoas em até 12 anos após a exposição.

As análises mostram elevações estatisticamente significativas na incidência de câncer para todos os locais de câncer combinados e para câncer de próstata, tireoide e leucemia. As análises multivariadas não mostram associação com a magnitude ou tipo de exposição.

A investigação identificou taxas de incidência elevadas em todos os locais de câncer, locais como na próstata, tireoide e leucemia tiveram uma maior incidência, quando comparados à população em geral. Esse aumento em relação aos números encontrados na população em geral, possivelmente é devido ao viés de vigilância rígido, do aumento do monitoramento e do tratamento com as pessoas que lá estavam. Por causa do longo período de latência de muitos tipos de câncer. No entanto, nenhuma associação foi observada entre o risco de câncer e o nível estimado de exposição durante o trabalho de resgate e recuperação do WTC.

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