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Jejum intermitente: vale a pena para o emagrecimento?

O Jejum Intermitente tem se mostrado um método simples de perda de peso, sendo esse uma modalidade alimentar que se da por uma janela de alimentação separada por um período de jejum (acima de 12h até 48h, ou mais). Deste modo, devido à menor janela de oportunidade para ingestão calórica, cria-se naturalmente um deficit calórico, o que se torna mais acessível para pessoas com sobrepeso e obesas que não têm aderência ao plano alimentar regular com deficit calórico. E como sabemos, mesmo pequenas reduções de peso já podem diminuir os riscos de doenças cardiovasculares, mas no longo prazo a adesão às mudanças no estilo de vida é difícil.

Existe um protocolo específico dessa estratégia alimentar que se dá pela Alimentação Restrita pelo Tempo (ART), envolvendo períodos de jejum e refeições consistentes no ciclo periódico de 24h. Com base em um estudo recente, o índice de Massa Corporal (IMC), um meio muito prático de classificar os pacientes com sobrepeso (limitado a faixa de IMC entre 25 e 30) e obesidade (IMC acima de 30), da população em geral teve um grande crescimento nos últimos anos e que isso veio associado a um aumento dos riscos de doenças crônicas.

Apesar da maioria dos benefícios do jejum intermitente não serem testados o suficiente em humanos, pesquisadores buscaram entender quais seriam os seus efeitos na perda de peso e nos marcadores metabólicos em indivíduos com sobrepeso e obesidade. Assim, foi utilizado um protocolo de ART por 12 semanas em comparação com indivíduos que seguem uma dieta padrão de 3 refeições/dia, adotando um Horário Consistente das Refeições (HCR). Portanto, a única intervenção no estilo de vida foi a indicação de qual modalidade os pacientes iriam seguir, não foram feitas recomendações de calorias, macronutrientes ou exercícios específicos.

Em contraste com a hipótese do estudo, concluiu-se que não houve maior perda de peso com ART em comparação com o HCR. Além disso, observaram que havia poucas diferenças entre os resultados secundários entre os 2 grupos. Especificamente: não houve diferenças significativas na massa gorda, insulina em jejum, glicose, Hemoglobina Glicada (HbA1C) ou lipídios do sangue entre os grupos ART e HCR.

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