Não sei por qual motivo muita gente completamente ignorante continua acreditando que o fisiculturismo é uma guerra química.
A dosagem utilizada é importante para determinar o nível de benefício recebido. Os esteroides anabólicos androgênicos tendem a ser mais eficientes na promoção de ganhos musculares quando tomados em um nível de dosagem moderadamente supraterapêutico.
No nível terapêutico (ou fisiológico), quando feito por pessoas SEM HIPOGONADISMO (indivíduos saudáveis), os benefícios anabólicos potenciais são pífios, uma vez que a testosterona continuará dentro dos padrões normais, porém às custas supressão da produção endógena.
Em doses muito altas (supraterapêutica excessiva), menores ganhos incrementais são notados com o progredir da dosagem.
No caso do enantato ou cipionato de testosterona, uma dosagem de 100 mg por semana é considerada fisiológica e geralmente é insuficiente para notar fortes benefícios anabolizantes.
Quando a dosagem está na faixa de 200-600 mg por semana, entretanto, a droga é altamente eficiente no apoio ao processo de hipertrofia.
Acima dessa faixa, pode-se notar um maior nível de ganho de peso/volume, mas a quantidade será pequena e desproporcional em comparação ao aumento da dosagem.
À medida que os indivíduos se tornam mais experientes com o uso de esteroides, eles podem começar a experimentar o uso de mais de um esteroide por vez.
O “stacking” é mais comum com usuários avançados que descobrem que em um certo nível de desenvolvimento físico eles começam a atingir níveis difíceis de romper com uma abordagem anterior de agente único.
Em muitos casos, entretanto, pode ser simplesmente a maior dosagem cumulativa de esteroides que é necessária para a retomada do progresso.
O stacking tornou-se muito popular na década de 1960, época em que drogas eficazes para a manutenção do estrogênio não estavam amplamente disponíveis. Uma associação de andrógenos mais anabólicos permitiu o uso de uma dosagem total mais alta do que seria tolerável com um único hormônio.
Porém, novamente, maiores doses cursam com maiores efeitos adversos, e os ganhos não são proporcionais aos riscos assumidos com essa prática.