A Doença Renal Crônica (DRC) afeta cerca de 10% da população mundial e, com sua progressão, leva a um estado catabólico severo — marcado por perda muscular, risco de sarcopenia e impacto direto na funcionalidade e sobrevida, principalmente em pacientes dialíticos.
Mas será que os esteroides androgênicos podem ter um papel terapêutico nesses pacientes?

O impacto da testosterona na DRC: o que dizem os dados?
Uma metanálise publicada em 2023 avaliou 5.331 homens com DRC e descobriu que níveis baixos de testosterona:
- Aumentaram em 27% o risco de mortalidade por todas as causas
- Dobrou o risco de morte por doenças cardiovasculares
Além disso, um estudo piloto randomizado observou homens hipogonádicos em diálise e concluiu que a reposição de testosterona (TRT):
- Melhorou a qualidade de vida
- Aumentou a capacidade funcional
Mas e em pacientes eugonádicos? Ou mulheres com DRC?
Dois estudos randomizados testaram o uso da nandrolona decanoato em doses de:
- 100 a 200 mg/semana em homens
- 50 a 100 mg/semana em mulheres
Resultados encontrados:
- Aumento significativo de massa muscular
- Boa tolerância aos efeitos colaterais
- Nenhuma piora da função renal
Conclusão: prescrição médica baseada em ciência
Embora mais estudos sejam necessários para entender os impactos a longo prazo, os dados atuais indicam que o uso de esteroides androgênicos — sob orientação médica — pode:
- Melhorar a composição corporal
- Reduzir sintomas catabólicos
- Aumentar a funcionalidade e bem-estar
⚠️ Porém, a automedicação é um risco real. Monitoramento clínico, exames periódicos e avaliação individualizada são essenciais para segurança e eficácia.
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Referências:
- DOI: 10.1155/2022/3630429
- DOI: 10.1177/1557988318772734
- DOI: 10.1159/000103000
- DOI: 10.1053/j.jrn.2007.01.001