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Perfil de usuários de esteroides entre praticantes recreativos

Os esteróides anabólicos androgênicos (EAA) são frequentemente usados ​​por indivíduos praticantes de atividades físicas recreativas. Os EAA inibem o eixo hipotálamo-hipófise-gônada e podem causar redução da fertilidade.⁣⁣

Na Rússia foi feita uma pesquisa postal anônima individual de homens que frequentavam academias de ginástica, a fim de verificar este uso de EAA. Foram analisados ​​dados demográficos e antropométricos, informações sobre o uso de EAA, conhecimento de seus efeitos colaterais, agentes utilizados, padrões e duração de seu uso e terapia de reabilitação.⁣⁣

Dos 1.815 questionários enviados, avaliaram-se 762 que foram respondidos. Os critérios foram cumpridos por 550 questionários. A média de idade foi de 29,3 anos. O uso de EAA foi relatado por 30,4% dos entrevistados.

⁣Os principais consumidores de EAA (74,3%) eram do sexo masculino, com idade entre 22 e 35 anos. A droga mais popular foi o propionato de testosterona (51,5%); o fármaco costumava ser combinado com Oxandrolona em 19,7% dos participantes.⁣⁣

Em 70,6% dos casos, os medicamentos foram administrados por injeção ou combinados com a ingestão de comprimidos.⁣

A dose de testosterona injetável variou de 500 a 2.000 mg/semana ou mais. A dose mais comum foi 1.000 mg/semana (23,9%). A administração de EAA por mais de 1 ano foi relatada em 16,1% dos homens.⁣

Anastrozol (55%), hCG (51,3%), Clomifeno (41,3%) e Tamoxifeno (30,5%) foram usados ​​durante o período de recuperação.⁣

A principal fonte de informações sobre EAA, doses e padrões de dosagem foi a Internet (48,7%). Uma atitude negativa em relação aos EAA foi encontrada em 17,3% dos entrevistados. O desejo de receber informações qualificadas sobre os EAA e seu impacto na saúde foi relatado por 54,8% dos entrevistados.⁣⁣

O padrão comum de uso de EAA é um curso agressivo de esteróides seguido por um período de recuperação. A lista de medicamentos usados ​​e suas doses indicam uma intervenção farmacológica significativa e de alto risco para a saúde. Campanhas negativas acabam afastando os usuários do acompanhamento médico adequado, e contribuindo cada vez mais para danos à saúde relacionados ao uso sem esse suporte.

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