Realizei uma postagem na caixa de perguntas no Instagram, solicitando que me enviassem quais fármacos/hormônios estavam sendo utilizados e que eu diria quanto tempo a pessoa ainda teria pela frente.
Uma forma de satirizar a tamanha banalização que esse assunto vem tomando nas redes sociais. Qualquer um fala sobre o que quer, e está lotado de perfis de venda de drogas aqui no Instagram. Aliás, as políticas da própria rede social são uma piada nesse sentido. Eu não posso patrocinar uma postagem de alerta, mas os perfis de venda se esbaldam.
Foi assustadora a quantidade de pessoas que vieram relatar o que estavam usando! Ainda mais no contexto que coloquei na caixa.
É inadmissível que alguém acredite nisso, que haja uma forma de saber ou prever o que irá acontecer com o uso de fármacos.
Ninguém pode afirmar nada!
Sabe-se que as maiores dosagens de hormônios e os tempos mais prolongados de uso culminam com maiores riscos à saúde e mais efeitos adversos. Isso é fato.
O que mais espanta é que mais de 60% dos relatos lá colocados são de fármacos de mercado paralelo / contrabando / laboratórios clandestinos.
Honestamente, você utilizaria um antibiótico para uma infecção grave ou um quimioterápico para um câncer de tal procedência? DUVIDO!
É impensável, pelo menos para mim, as pessoas continuarem a se submeter a esses riscos absurdos, utilizando substâncias que SABIDAMENTE tem alto potencial de adulteração, falsificação e contaminação.
Esses indivíduos não fazem ideia do que estão fazendo. E no meio deles tem vários profissionais da área da saúde!
A busca pelo resultado estético está deturpada. Pessoas que não são atletas e sequer fazem o básico bem feito estão abusando de medicamentos e de hormônios. Sujeitos que sequer parecem que treinam usando dosagens absurdas de hormônios, maiores do que as que eu observo em atletas super pesados do bodybuilding.
O que está acontecendo com o público? Quanto mais informação divulgada, menos absorvem, menos interpretam e mais incoerência existe? A imprudência e a imperícia são males que custam caro.
E, acredite, a conta chega. E ela não é barata.
