A infecção por SARS-CoV-2 causa uma doença respiratória grave com mortalidade global de 3%.
Pacientes com fatores de risco cardiovascular (hipertensão, diabetes, 𝗼𝗯𝗲𝘀𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 e fumantes) e doenças sistêmicas prévias (cardíaca, pulmonar, renal, hepática, doença cerebrovascular ou patologias oncológicas) demonstraram ter um prognóstico pior com infecção por coronavírus.
Grandes estudos observacionais também sugerem que o próprio exercício pode reduzir o risco de mortalidade por todas as causas e doenças específicas e está associado a níveis reduzidos de marcadores de inflamação.
É razoável pensar que que a atividade física regular possa influenciar a evolução da infecção pelo SARS-CoV-2, favorecendo um melhor prognóstico.
No estudo citado na imagem, um estilo de vida sedentário inicial aumenta a mortalidade de pacientes hospitalizados com COVID-19, independentemente de outros fatores de risco descritos anteriormente (odds ratio 5,91 (1,80–19,41); p = 0,003).
Este achado pode ser de grande utilidade na prevenção da doença COVID-19 grave. Um estilo de vida sedentário inicial é um 𝗳𝗮𝘁𝗼𝗿 𝗱𝗲 𝗿𝗶𝘀𝗰𝗼 𝗶𝗻𝗱𝗲𝗽𝗲𝗻𝗱𝗲𝗻𝘁𝗲 para mortalidade em pacientes hospitalizados com COVID-19. Isso representa um achado importante e sugere a utilidade do exercício na prevenção de apresentações graves de COVID-19.
