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Você não deve confiar nas métricas da bioimpedância

Você sabia que o exame de bioimpedância que você fez na academia ou no consultório pode estar te enganando? Essa técnica que mede a composição corporal através da passagem de uma corrente elétrica pelo corpo tem suas incongruências e pode não ser tão confiável quanto você imagina ou te falam.

Primeiramente, é importante entender que esse exame é uma técnica indireta, ou seja, ela não mede diretamente a quantidade de gordura ou músculo no corpo. Ela utiliza uma fórmula matemática que leva em consideração a resistência elétrica do corpo para estimar esses valores.

A bioimpedância pode ser influenciada por diversos fatores, como a hidratação do corpo, a temperatura ambiente, a idade, o sexo e até mesmo a posição em que o exame é realizado. Isso significa que duas pessoas com a mesma quantidade de gordura e músculo no corpo podem obter resultados diferentes na bioimpedância, dependendo desses fatores.

Por isso temos na nossa prática um preparo específico que deve ser realizado previamente ao exame. Esse preparo visa minimizar os erros inerentes ao método. Além disso, avaliamos também as medidas (perímetros e pregas cutâneas), além do resultado visual, no espelho.

Quando falamos em composição corporal, o que realmente importa, no fim das contas, é o resultado visual. As métricas de análise servem apenas para entender a evolução mediante as condutas adotadas por nós com nossos pacientes.

Antes de confiar cegamente nos resultados da bioimpedância, é importante levar em consideração seus resultados contraditórios e buscar outras formas de avaliar sua composição corporal e sua saúde. Isso é nosso dia a dia de clínica. Nenhum paciente é enganado com resultados manipulados, como observamos em outros serviços.

 

Dr. Marcos Staak Jr | Médico | CRM-SC 17642

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