A vitamina D é essencial, está relacionada ao metabolismo ósseo, e também a fisiopatogênese de diversas doenças.
Em crianças, a deficiência de vitamina D leva ao retardo do crescimento e ao raquitismo, já em adultos, acarreta em osteomalácia, ao hiperparatiroidismo secundário e, consequentemente, ao aumento da reabsorção óssea, levando a perda de massa óssea e o desenvolvimento de osteopenia e osteoporose. Portanto a deficiência de vitamina D é um problema de saúde pública.
Mas como se obtêm vitamina D?
A vitamina D3 é produzida através de ações da radiação UVB na pele, pelo percursor 7-desidrocolesterol, seguida de reação térmica. Em seguida, esta é transportada para o fígado, onde é convertida em 25(OH)D, após a etapa hepática, a 25(OH)D é transportada para os rins, onde ocorre a conversão em calcitriol ou 1,25 diidroxi-vitamina D [1,25(OH)2D]. Este é o metabólito mais ativo e é responsável por estimular a absorção de cálcio e fosfato pelo intestino.
A vitamina D é de extrema importância para o metabolismo ósseo e mineral.
A 25(OH)D (calcidiol) é o metabólito mais abundante e o melhor indicador para a avaliação de vitamina D.
Os valores discutidos na literatura médica, baseados em estudos populacionais com ênfase na homeostase do cálcio e na saúde óssea, variam de 20 a 32 ng/mL. Vários especialistas concordam que, para correção do hiperparatiroidismo secundário, redução do risco de quedas e fraturas e a máxima absorção de cálcio, o melhor ponto de corte de 25(OH)D é de 30 ng/mL.
As concentrações séricas abaixo de 20 ng/mL são classificadas como deficiência, entre 20 e 29 ng/mL como insuficiência e entre 30 e 100 ng/mL como suficiência.
Mas quando suplementar?
Faz-se necessário a suplementação para indivíduos que estão com o nível de 25(OH)D menores de 30ng/mL.
Para grande parte da população a suplementação de 5.000 UI/dia de vitamina D ou de 30.000 a 35.000 UI/semana elevaria a concentração de 25(OH)D para cerca de 40ng/mL.