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A oscilação da testosterona dentro dos limites fisiológicos impacta na hipertrofia?

Frequentemente recebo perguntas sobre condutas que podem ou não aumentar a testosterona para fins estéticos, mesmo que em valores fisiológicos. ⁣

Antes de qualquer coisa, é importante estar ciente que a hipertrofia muscular é um processo multifatorial, o nível de andrógenos é apenas uma das variáveis.⁣

Entretanto, será que esse aumento dentro dos níveis fisiológicos, proporciona algum ganho em hipertrofia?⁣

Rossetti e colaboradores, em 2017, realizaram uma revisão de mecanismos envolvendo a ação dos hormônios andrógenos no balanço proteico no músculo esquelético (síntese-degradação proteica). ⁣

Apesar de uma parcela dos estudos utilizados possuírem o viés de não controlar a dieta dos participantes, é possível observar alguns achados interessantes.⁣

De acordo com a literatura utilizada, sugere-se que o impacto do tratamento do hipogonadismo é maior na diminuição da degradação proteica que no aumento da síntese proteica.⁣

Em compensação, o aumento significativo da síntese proteica parece ser alcançado apenas em níveis suprafisiológicos.⁣

Portanto, dentro da faixa fisiológica, as alterações na testosterona frente a degradação e a síntese proteica aparentemente são pouco significativas.⁣

No entanto, são necessários mais estudos comparando hipogonadismo vs fisiológico vs suprafisiológico na hipertrofia muscular para chegarmos a uma conclusão com mais segurança.⁣

@dr.staak
@osmanvieira

Referência:

DOI: 10.1016/j.mce.2017.02.031

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