Fatores psicossociais influenciam diretamente as experiências alimentares das crianças, incluindo a aprendizagem de percepção de sabores, fome e saciedade. É necessário entender que uma alimentação saudável entre as crianças tem um potencial de melhora na saúde pública.
Um estudo da “Nurturing Children’s Healthy Eating” mostrou quatro pilares fundamentais para alimentação saudável desde a infância:
– Alimentação parental positiva: encorajar as crianças a experimentarem novos alimentos e a entenderem as proporções ingeridas em cada refeição.
– Comer juntos: destaca a relação entre socialização e alimentação saudável, em família, como sendo uma atividade prazeroso.
– Ambiente alimentar saudável: os pais são espelho para as crianças, o que influencia tanto no reflexo positivo quanto negativo, seus hábitos influenciam diretamente nas escolhas e curiosidade despertada sob um alimento.
– O prazer de comer: alimentação saudável associada a disponibilidade e variedade de alimentos, é importante que a criança também escolha e aceite cada alimento no tempo dela.
O bom senso dos pais é o que mais vale nesse período. Por ex.: qual a necessidade de apresentar um refrigerante ao seu filho de 3 anos? Nenhuma! O fato é não influenciar os maus hábitos e deixar que com o tempo as crianças vão descobrindo o sabor de cada alimento.
Forçar ou mesmo castigar uma criança por comer ou não um alimento nunca foi a escolha, uma vez que nessa idade as coisas ainda funcionam na base da “troca e elogio”. É importante desconstruir a barreira existente sob alguns alimentos e entender que a adaptação não é de uma hora para outra, mas sim um treino diário.
Texto por:
@vitoriazampieri_ pelo
@padrinho_med