O déficit calórico é o que manda no processo de emagrecimento. É sim o fator mais importante, apesar de não ser o único.
Fatores como estresse podem ter um papel importante na questão comportamental envolvida no emagrecimento. Pessoas estressadas tendem a buscar mais conforto nos alimentos, fugindo para opções menos saudáveis. Não só isso, o impacto endócrino-metabólico do estresse pode também prejudicar o processo.
Desbalanços hormonais, como por exemplo da insulina, não são exclusivamente responsáveis por não haver perda de gordura. Embora a hiperinsulinemia possa sim desencadear outros processos e alterações metabólicas, ela não é fator determinante no processo.
Disfunções tireoidianas não fazem ninguém ganhar peso sem superávit calórico. Podem sim dificultar o processo de emagrecimento, mas uma vez em déficit calórico, esse deve ocorrer sim.
O mais importante: NENHUM alimento ou macronutriente de forma específica é responsável pelo ganho de peso ou por não haver emagrecimento. Não é o açúcar isoladamente, ou o glúten, ou os carboidratos…
O que acontece é um erro global – erro alimentar associado a sedentarismo na maior parte dos casos.
No geral a relação das pessoas com a comida é doentia, e isso é o principal no processo. Pessoas que buscam o prazer na comida, que comem por estarem tristes, comem por estarem felizes… comem em eventos sociais, comem em casa sozinhas, comem em frente à televisão… e nesses exemplos, ninguém está comendo frango com salada né? São alimentos sabidamente prejudiciais, na maioria deles industrializados e ultraprocessados, e de densidade calórica extremamente alta (muitas calorias em pouco peso de alimento).
Esse é o principal problema.
Entender esse processo e elaborar um planejamento individual é o papel de qualquer bom profissional. Mas mesmo assim eu canso de ver erro alimentar instruído por “profissionais”…
@olegariojsf