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Você quer vivenciar um envelhecimento bem sucedido e uma maior longevidade?

A relação entre atividade física, saúde, qualidade de vida e envelhecimento vem sendo cada vez mais discutida e analisada cientificamente. Atualmente é praticamente um consenso entre os profissionais da área da saúde que a atividade física é um fator determinante no sucesso do processo do envelhecimento.

Tem-se observado, atualmente, uma alteração drástica na pirâmide etária tanto da população mundial quanto da brasileira. O avanço dos números ultrapassou a previsão do IBGE, uma vez que a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) de 2017 aponta que 14,6% da população brasileira têm 60 anos ou mais de idade, correspondendo a 30,3 milhões de pessoas. A previsão é que essa porcentagem continue aumentando.

Com os avanços tecnológicos, especialmente na área médica, esperar-se-ia um aumento significativo na qualidade de vida dos idosos, mas pelo contrário, essa enorme alteração no quadro demográfico está sendo acompanhada por um aumento significativo da incidência de determinadas doenças, que além de diminuir a expectativa de vida do idoso, gera uma condição de dependência e baixa autoestima.

As doenças cardiovasculares são consideradas a principal causa de morte, especialmente na população idosa, e um grande fator de risco é a hipertensão arterial sistêmica, decorrente das seguintes alterações: aumento do débito cardíaco; aumento da atividade nervosa simpática; aumento da resistência periférica; aumento do volume sanguíneo, devido a uma maior retenção líquida; aumento da ativação do sistema renina-angiotensina, responsável pela vasoconstrição; diminuição da produção e liberação de óxido nítrico, um potente vasodilatador; diminuição da expressão de determinados genes responsáveis pela produção de proteínas que atuam no controle cardiovascular. O exercício físico pode atuar em cada um desses fatores, contribuindo para a diminuição dos valores de pressão arterial.

O exercício físico presta enorme contribuição para favorecer a saúde da população idosa, com a diminuição ou minimização das doenças ou dos efeitos que elas causam. Mostra melhora também em quadros de diabetes, osteoporose e significativo aumento na qualidade de vida dessas pessoas. Segundo a OMS, idosos devem realizar pelo menos 150 a 300 minutos de atividade física aeróbica de moderada intensidade; ou pelo menos 75 a 150 minutos de atividade física aeróbica de vigorosa intensidade; ou uma combinação equivalente de atividades físicas de moderada e vigorosa intensidade ao longo da semana para benefícios substanciais à saúde.

Qualquer indivíduo que adotar um estilo de vida ativo, abolindo definitivamente o sedentarismo, terá uma diminuição de 40% no risco de morte por doenças cardiovasculares. Infelizmente, no Brasil há uma estimativa de que 60 a 70% da população não participam de programas regulares de exercício físico, e sabe-se que 50% do declínio biológico são provocados pela atrofia por desuso resultante da falta de exercício físico. Esses dados justificam a alta incidência de doenças na população idosa brasileira.

Referência:

https://www.scielo.br/j/rbgg/a/9pMz48ktp8XxPxTB6CQYsHf/?format=pdf&lang=pt

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