Menopausa é o nome dado a última menstruação da mulher, e é diagnosticada clinicamente após 12 meses consecutivos de amenorreia. Geralmente, ocorre entre os 46 a 52 anos, com variações de acordo com a etnia, a genética e os hábitos de vida.
É decorrente da falência ovariana, consequentemente há uma baixa do principal hormônio feminino, o estrógeno. Sendo assim, causa sintomas relacionados ao enfraquecimento dos ossos, menor proteção cardiovascular, perda de libido, diminuição da umidificação natural da vagina, hipotrofia muscular, alterações emocionais e mudanças na qualidade do sono.
Diante de tais repercussões, é nítido a queda da qualidade de vida da mulher, e como forma de tratar essas pacientes e melhorar esse quadro, atualmente é muito estudado a terapia de reposição hormonal na menopausa, sendo sua principal janela de oportunidade durante os 10 anos que sucedem esse quadro.
Essa reposição leva a uma redução de cerca de 75% dos famosos fogachos, normaliza a atrofia vaginal, reduz a incidência de infecções urinárias, aumenta a densidade mineral óssea evitando fraturas e quedas, reduz a chance de câncer de cólon, diminui o risco de desenvolvimento de doença de Alzheimer, controla a insônia e a labilidade emocional e faz com que as usuárias ganhem menos peso em comparação a mulheres menopausadas não usuárias de reposição hormonal.
Essa terapia é indicada após longo exame clínico realizado por um médico capacitado, onde serão comparados todos os possíveis benefícios e todos os possíveis riscos para a paciente em questão, sempre prezando pela individualidade biológica.
Texto em parceria com Matheus Garcia
Referência:
doi: 10.1590/0004-2730000003044
