Fragilidade não é apenas uma consequência do envelhecimento — é um fator direto de mortalidade.
Em diversas condições clínicas, a perda progressiva de massa muscular e óssea compromete a independência, aumenta o risco de quedas, fraturas e internações.
No entanto, uma ferramenta terapêutica eficaz e segura segue subutilizada: os esteroides anabolizantes.

O que é fragilidade e por que ela importa?
A fragilidade é uma síndrome clínica caracterizada por:
- Sarcopenia (perda de massa muscular)
- Osteoporose (perda de massa óssea)
- Redução da capacidade funcional e da mobilidade
- Aumento da dependência e do risco de mortalidade
Ela não é exclusividade dos idosos: pode ocorrer em pacientes com câncer, HIV, doenças renais crônicas e outras condições catabólicas.📌 Quanto maior a fragilidade, maior o risco de morte.
O papel dos esteroides anabolizantes: uma abordagem baseada em evidências
Apesar da má fama, os esteroides anabólico-androgênicos (EAA), quando usados com indicação médica, podem prevenir ou reverter a fragilidade em diversos contextos clínicos.
Em idosos:
- Nandrolona em mulheres na pós-menopausa
- Testosterona em homens com hipogonadismo relacionado à idade
Resultados:
- Aumento de massa muscular e óssea
- Redução da sarcopenia e da osteoporose
- Menor número de quedas e hospitalizações
- Melhora da independência e da qualidade de vida
- Efeitos colaterais mínimos com doses terapêuticas
Em pacientes com HIV:
A fragilidade está associada a:
- Redução da função pulmonar
- Perda de apetite e bem-estar
- Aumento de comorbidades
O uso de oximetolona mostrou-se eficaz em:
- Melhorar a força e o estado nutricional
- Reduzir sintomas de fraqueza
- Melhorar a sensação geral de energia e disposição
Em outras condições clínicas:
Em doenças com perda muscular, anemia e catabolismo, os EAA demonstraram:
- Aumento da síntese proteica
- Melhora da composição corporal
- Redução da fadiga
- Promoção da autonomia e da qualidade de vida
Por que ainda são tão pouco utilizados?
O preconceito, o medo e a falta de conhecimento médico atualizado fazem com que uma terapia com potencial transformador seja evitada ou adiada, mesmo em pacientes com indicação clara.
⚠️ A consequência?
A qualidade de vida do paciente é comprometida — não por contraindicação clínica, mas por omissão terapêutica.
Conclusão: é hora de revisar o tabu
Esteroides anabolizantes não são sinônimo de abuso recreativo.
Na prática clínica, com avaliação criteriosa e prescrição médica, podem representar um avanço significativo na prevenção da fragilidade, especialmente em pacientes vulneráveis.
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Referências científicas: