A cafeína é o ingrediente ativo do café, mas pode estar presente em outros alimentos como o chá e o guaraná.
É uma substância que possui efeito ergogênico e por isso tem sido utilizada por esportistas e praticantes de atividades físicas regulares com o objetivo de melhorar o seu desempenho físico.
Seu uso provoca uma série de efeitos no corpo humano, como a estimulação do sistema nervoso central, bloqueando o efeito da adenosina no cérebro, reduzindo a sensação de fadiga e diminuindo a percepção de esforço, possibilitando assim uma melhor performance em atividades físicas.
Além disso, age diretamente no tecido adiposo, aumentando a mobilização dos triglicerídeos e ácidos graxos livres de modo a promover a quebra de gordura.
A sensibilidade à cafeína muda de uma pessoa para outra, porém, em diversos estudos a dosagem de 3 a 6 mg/kg de peso corporal obteve resultados satisfatórios, quando administrada de 30 a 60 min antes das atividades físicas.
Sua utilização em excesso contribui para efeitos colaterais indesejáveis como irritabilidade, ansiedade, dor de cabeça e insônia. O consumo habitual em grandes doses também produz tolerância e dependência. É encontrada na lista de substâncias consideradas como doping pelo Comitê Olímpico Internacional e pela WADA, a partir de dosagens >12 µg/ml na urina.