A dosagem utilizada é importante na determinação dos resultados que serão obtidos. Já falei sobre isso em outras postagens.
Dosagens moderadamente supraterapêuticas (maiores que as produzidas pela nosso corpo) promovem os melhores ganhos com efeitos adversos controláveis.
Altas dosagens, além de 5-6x o fisiológico, tendem a trazer efeitos colaterais estéticos/cosméticos, físicos e psicológicos com mais facilidade, além de não haver um potencial ganho proporcional à medida que as dosagens se elevam.
Além disso, doses maiores de esteroides tendem a elevar a taxa metabólica de repouso. Eu observo e analiso isso no meio dia a dia, realizando calorimetria indireta nos meus pacientes. Homens com treinamento adequado, pesado, intenso, e com dietas bem estruturadas, tendem a ter elevações superiores a 1000 Kcal na taxa metabólica basal. E isso não é ACHISMO, é medido pelo método padrão ouro de análise metabólica!
Dessa forma, pensando em ganho de peso/volume, fica mais difícil, uma vez que o aporte calórico deve subir muito, e o fato de se fazer uma “hiperalimentação” é algo antifisiológico e prejudicial para a saúde.
Mais medicamentos, mais hormônios, na maior parte dos casos, não trarão mais resultados.
Acompanho atletas que hoje fazem muito mais com muito menos, como o @alan_bonadiman, o @williammartinspro e o @marcilio_gomes, todos utilizando doses em torno de 10% do que já utilizaram em outras épocas. E detalhe: com evolução crescente do físico!