A hiperprolactinemia resulta quase exclusivamente de doenças que causam hipersecreção de prolactina pelas células lactotróficas. Algumas dessas causas são fisiológicas e outras patológicas.
As causas fisiológicas incluem gravidez, estimulação do mamilo e estresse. Os alimentos têm apenas um pequeno efeito nas concentrações de prolactina sérica; portanto, o jejum geralmente não é necessário quando se mede a prolactina sérica.
No entanto, se um valor inicial estiver ligeiramente elevado (21 a 40 ng / mL), a medição deve ser repetida em uma amostra em jejum. Além disso, a estimulação do mamilo ou exame das mamas não aumenta os níveis de prolactina em mulheres ou homens não lactantes. Portanto, a prolactina pode ser medida após um exame das mamas.
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As causas patológicas incluem adenomas lactotróficos, outros distúrbios hipotalâmicos e hipofisários e medicamentos, mais comumente antipsicóticos.
Outras causas incluem hiperprolactinemia idiopática, hipotireoidismo, lesão da parede torácica, administração de estrogênio, insuficiência renal crônica e macroprolactinemia devido à molécula “grande de prolactina”.
Uma mutação germinativa de perda de função no gene do receptor de prolactina (PRLR), resultando em insensibilidade à prolactina, foi identificada como causa de hiperprolactinemia familiar.
