Esteroides são utilizados no meio do fisiculturismo desde 1960, quando Larry Scott consagrou-se Mr. Olympia. Sua utilização acelera a capacidade regenerativa do organismo, além de causar uma série de outras adaptações positivas e contribuir para ganhos de força, velocidade, volume muscular, aumento na taxa metabólica, entre outros.
A dosagem usada é importante para determinar o nível de benefício recebido. Os esteróides anabólico androgênicos tendem a ser mais eficientes na promoção de ganhos musculares quando tomados em um nível de dosagem moderadamente supraterapêutico. Abaixo disso, no nível terapêutico, os benefícios anabólicos em potencial são freqüentemente contrabalançados, pelo menos em certa medida, pela supressão da testosterona endógena. Ocorre apenas uma “troca” da testosterona natural pela testosterona administrada de fora, sem benefícios adicionais. Inclusive podendo causar prejuízos, mas isso é assunto pra outro momento.
Em doses muito altas, de forma supraterapêutica excessiva, menores ganhos incrementais são notados – os retornos são decrescentes. No caso do enantato (não disponível legalmente no Brasil) ou cipionato de testosterona, por exemplo, uma dosagem de 100 mg por semana é considerada terapêutica e geralmente é insuficiente para notar fortes benefícios anabólicos. Quando a dosagem está na faixa de 200-600 mg por semana, no entanto, a droga é altamente eficiente na melhora do crescimento muscular (dosagem e efeito supraterapêutico moderado). Acima dessa faixa, pode-se notar SIM um maior nível de ganho muscular/de peso, mas a quantidade adicional dos ganhos será pequena em comparação ao aumento da dosagem.