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Efeitos do Álcool no Exercício Físico

O álcool é uma droga lícita amplamente consumida pela população. Segundo a OMS, no ano de 2016, cerca de 43% da população com 15 anos ou mais utilizava álcool (considerando período anterior de doze meses), sendo que aproximadamente 2,3 bilhões de indivíduos são consumidores atuais. Porém, o fato de ser uma droga legalizada não significa que não possui efeitos negativos no organismo.


Sabe-se que fisiologicamente o consumo de bebida alcoólica acarreta danos ao metabolismo, funções neurais, cardiovasculares e termorreguladoras. Outra preocupação é a sua alta aderência por meio de atletas e praticantes de atividades físicas (musculação, crossfit, corrida etc.), bem como seu uso de forma abusiva.


O consumo de bebidas alcoólicas em excesso está diretamente relacionado à perda do desempenho físico e da recuperação pós-exercício devido à desidratação causada pelo álcool e pela redução de nutrientes no organismo. A “ressaca”, que geralmente acontece no dia após a ingestão de bebidas alcoólicas é responsável pela fadiga muscular, fazendo com que o indivíduo apresente redução da força, dores de cabeça e até mesmo tonturas.


O metabolismo hepático acaba sofrendo modificações na presença do álcool, e uma delas é a diminuição da oxidação lipídica (ou seja, oxidação de gorduras). Comportamentos associados ao consumo excessivo de álcool, como padrões alimentares irregulares e aumento do consumo de alimentos altamente calóricos, podem levar (com o tempo) à deficiências nutricionais, sobrepeso e obesidade.⁣

Sem dúvida os efeitos do álcool variam de acordo com a composição da bebida, dosagem, frequência de consumo, bem como o estado nutricional do indivíduo.⁣

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