Comparados à testosterona, a androgenicidade da oxandrolona é de 24:1, e do estanozolol 30:1. O poder anabólico da oxandrolona varia de 322-630:1, enquanto o estanozolol é 320:1. Ou seja, os perfis de anabolismo e potenciais de androgenicidade são extremamente semelhantes.
Ambos os medicamentos são derivados de dihidrotestosterona (DHT). Assim, ambos também não sofrem aromatização, tendo uma esteogenicidade praticamente nula.
O uso de 10 mg ao dia de estanozolol ou 20 mg ao dia de oxandrolona resulta numa queda de 45-55% na testosterona sérica num período de apenas 8 semanas. Assim, esses medicamentos não são boas opções para uso de forma isolada em homens.
Falando das mulheres, apesar da baixa androgenicidade dessas drogas, ambas podem causar efeitos relacionados, como aumento da oleosidade da pele, acne, aumento de pelos faciais e queda de cabelo. O agravamento da voz, a alteração na textura da pele e o aumento do clitoris também podem ocorrer, e são efeitos dose e tempo dependentes. Maiores dosagens e maior tempo de uso, maiores os efeitos colaterais androgênicos/virilizantes.
Embora ambas também apresentes seus perfis de hepatotoxicidade e efeitos colaterais ao sistema cardiovascular, conforme mencionado no vídeo, a oxandrolona tem estudos maiores, mais longos e mais robustos, o que confere um perfil de segurança maior ao prescritor e ao usuário.
Não utilize medicamentos por conta própria, sem um acompanhamento adequado. O risco existe, e uma vez instalados os efeitos deletérios, a reversão pode não ser tão simples. Em muitos casos, o tratamento dos colaterais do uso inadvertido supera (e muito) os benefícios estéticos e de performance potências que essas drogas podem fornecer.
Seja inteligente, não siga “dicas de gurus”. Tenha acompanhamento profissional adequado.