Nenhum medicamento ou hormônio fará o seu trabalho por você.
Antes de pensar em qualquer utilização de recursos adicionais, tenha um bom treinador que saiba, no mínimo, periodizar o treino.
Parece bizarro, mas a maior dificuldade que encontro no consultório hoje é ter bons treinadores trabalhando em conjunto conosco em prol do paciente. A maior parte não faz nem ideia do que seja um treino periodizado. Ou insistem em trabalhar de forma incorreta, levando seus clientes a objetivo nenhum.
Outro pilar importante é ter acompanhamento nutricional. De nada adianta querer “encher o rabo de droga” se você sequer contabiliza suas refeições. Além disso, muita gente acha que faz o certo é que porque come “limpo” já é o suficiente. E não é!
Medidas caseiras (colheres, pedaço de carne do tamanho da mão) são um erro! Como você saberá se está realmente consumindo o aporte calórico programado e os macronutrientes contabilizados de você não quantifica isso em peso? Sim, para um bom resultado e uma evolução favorável você precisa pesar suas refeições.
Assim como os alimentos devem ser contabilizados e o planejamento alimentar deve ter uma progressão, o treinamento deve seguir a mesma linha.
Você não vai “compensar” um treino fofo, mal feito, mal programado e uma dieta pobre com o uso de hormônios e fármacos de performance.
Se você não faz nem o básico bem feito, por que cogita utilizar de recursos que deveriam fazer parte apenas de um estágio mais avançado na evolução do processo?
Pessoas que sequer tem tempo suficiente de treino, acham que estão estagnados com 1 ou 2 anos de treino e enxergam nos hormônios a solução para corrigir o que não é corrigível.
Entenda: tenha bons profissionais ao lado e faça sua parte. Fármaco nenhum fará isso por você.