A obesidade é uma importante crise econômica e de saúde que o mundo moderno enfrenta. Está associada a excesso de mortalidade e morbidade e está diretamente ligada a condições comuns, como diabetes tipo 2, doença cardíaca e apneia do sono.
A perda de peso pode ser alcançada por um déficit de Kcal (quilocalorias – unidades de energia). O gasto energético estimado por kg de peso corporal de um adulto é de aproximadamente 22 kcal. A redução da ingestão para produzir um déficit calórico pode ser alcançada de várias maneiras.
Sem nenhuma dieta com superioridade sobre outras até o momento, a restrição calórica continua sendo o fator comum para a perda de peso, independentemente da composição dos macronutrientes – não importa se for low carb, low fat, veganismo, vegetarianismo, com ou sem jejum intermitente… o que manda é o déficit calórico.
O sucesso depende da adesão ao planejamento alimentar por parte do paciente, e do bom planejamento profissional.
Para o tratamento da obesidade, as diretrizes atuais do Instituto Nacional de Excelência em Saúde e Cuidados (NICE) recomendam:
– Uma abordagem alimentar com menor consumo de energia do que o gasto.
– Déficit de 600 kcal/dia para perda de peso sustentável, juntamente com 𝘀𝘂𝗽𝗼𝗿𝘁𝗲 𝗲𝘀𝗽𝗲𝗰𝗶𝗮𝗹𝗶𝘇𝗮𝗱𝗼 e 𝗮𝗰𝗼𝗺𝗽𝗮𝗻𝗵𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗶𝗻𝘁𝗲𝗻𝘀𝗶𝘃𝗼.
– Considerar as dietas de 800-1600 kcal/dia, certificando-se sempre de ser nutricionalmente completa.
– Dietas de 200-800 kcal/dia não são recomendadas, a menos que haja uma necessidade clínica de rápida perda de peso.
As opções farmacológicas atualmente disponíveis no Brasil e no mundo são bastante limitadas, com a maioria licenciada para manutenção da perda de peso em pacientes obesos ou sobrepeso com comorbidades.
O tratamento deve ser descontinuado em 3 meses se perda de peso for menos que 5% enquanto o medicamento estiver em uso.
Não adianta só “tomar remédio para emagrecer” e achar que terá sucesso.
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