A decisão de treinar em jejum ou treinar após uma refeição depende de vários fatores, incluindo o tipo de treino, sua intensidade, duração e preferências pessoais. Ambas as abordagens têm seus prós e contras, e a escolha ideal pode variar de pessoa para pessoa.
Muitas pessoas se sentem melhor quando treinam depois de comerem, relatando até mesmo suposta melhora no rendimento de treino. Porém esse efeito é, na maioria das vezes, psicológico. A refeição feita imediatamente antes do treino não é capaz de promover a ressíntese de glicogênio para a atividade em questão. Esse processo leva mais de 4h para acontecer. A energia livre circulante dessa refeição não é suficiente para sustentar a intensidade ou o volume do treino.
Treinar imediatamente após uma refeição pode causar desconfortos gastrointestinais, como náuseas, cólicas ou até mesmo diarreia. Nesse sentido, a orientação de um profissional de nutrição é excelente para alinhar sua dieta com seus objetivos de treinamento.
Definitivamente, a programação de um planejamento alimentar de forma mais ampla é o que fará toda a diferença, não apenas uma refeição ou alimento específico em determinado momento.
Cada indivíduo é único, e a melhor abordagem pode variar. É essencial experimentar diferentes estratégias e observar como o corpo responde. Avaliar o desempenho, a energia e o conforto durante o treino é fundamental para determinar qual método é mais adequado para você.
Você se sente bem treinando em jejum?
Dr. Marcos Staak Jr | Médico | CRM-SC 17642