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Você sabia que uma TRT pode melhorar a qualidade de vida dos portadores de HIV?

A disfunção do eixo gonadotrófico é frequentemente observada em pacientes infectados pelo HIV. A patogênese é multifatorial e está relacionada à duração da infecção pelo HIV, aos efeitos citopáticos diretos do vírus, ao uso de drogas gonadotóxicas, às infecções oportunistas, às neoplasias, à desnutrição, entre outros fatores. Em homens, a redução dos níveis de testosterona está associada à perda de massa e de força muscular, à redução da densidade mineral óssea, a lipodistrofia, à depressão, à astenia, à fadiga e à disfunção sexual.

Dito isso, foram realizados vários estudos buscando relacionar esses fatores com uma terapia de reposição de testosterona (TRT). O primeiro, realizado por Grinspoon e cols. demonstraram melhora da massa corporal magra após seis meses de reposição de testosterona, 300 mg a cada três semanas. O segundo, de autoria de Bhasin e cols. demonstraram melhora da força muscular após 16 semanas de uso de testosterona IM 100 mg/sem, e aumento da massa corporal magra após 12 semanas de uso de adesivo transdérmico, com 5 mg/dia de testosterona.

Dessa forma, percebeu-se que, como as diversas repercussões clínicas da disfunção gonadal elevam a morbimortalidade da infecção pelo HIV/Aids e trazem pior qualidade de vida aos pacientes acometidos, sendo assim seu tratamento, a partir da reposição de testosterona, tem demonstrado comprovado benefício sobre essas alterações. Um fato importante é que o tratamento deve sempre ser acompanhado por um médico que saberá adequá-lo para o indivíduo em questão, principalmente com relação à segurança em longo prazo, não sendo assim uma receita geral e inespecífica para qualquer pessoa.

Referência:

https://www.scielo.br/j/abem/a/MWrbS84NcKCmkpTZdKtmYzz/?lang=pt

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