De acordo o Ministério da Saúde a hipertensão afeta um a cada quatro brasileiros e tem inúmeras causas como hereditariedade, excesso de peso, sedentarismo e o alcoolismo. É o fator de risco principal para infarto e acidente vascular cerebral. Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9).
Um estudo publicado no Journal of Hypertension and Management, no ano de 2018, mostrou que fatores de estilo de vida individuais estão associados à morbidade e mortalidade cardiovascular . Tal estudo sugere que mudanças no estilo de vida são úteis e eficazes para reduzir a pressão arterial e consequentemente o risco cardiovascular.
Com base nesse estudo, a atividade física exerce efeitos benéficos para hipertensos pois é capaz de melhorar função vascular reduzindo a rigidez arterial e melhorando o equilíbrio entre os sistemas vasoconstritor e vasodilatador.
Um exercício aeróbico realizado regularmente de leve a intensidade moderada é eficaz na redução da pressão arterial em indivíduos com pressão alta. A diminuição média relacionada ao exercício e a pressão arterial é de cerca de 7-10 mmHg para sistólica e 4-8 mmHg para pressão arterial diastólica. Também foi relatado que a atividade física é capaz de prevenir o desenvolvimento de hipertensão, enquanto os normotensos sedentários apresentam risco relativo aproximadamente 35% a 70% maior de desenvolver hipertensão quando comparados aos fisicamente ativos.
Além disso, um treinamento regular de exercícios aeróbicos mostra ser útil para melhorar o perfil lipídico, controle glicêmico e excesso de peso.
Por essas razões, um exercício aeróbio dinâmico de intensidade moderada durante pelo menos 30 minutos em 5-7 dias por semana é fortemente recomendado.
Além da atividade física regular, a redução do álcool e uma dieta balanceada são as principais mudanças no estilo de vida que determinam melhores resultados na prevenção e tratamento da hipertensão.
