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Evidências sobre esteroides anabolizantes nos esportes que talvez você ainda não saiba!

Uso de esteroides anabolizantes nos esportes, em que momento nos encontramos atualmente?

1 – Em uma pesquisa feita com 500 homens usuários de EAA com idade média de 29 anos, 70% consumiam de forma recreativa e apenas 30% tinham como objetivo desempenho em esportes (atletas).

2 – Entre o público feminino, o cenário já é um pouco diferente: em uma pesquisa com 12 mulheres usuárias de EAA, 67% faziam parte de competições de musculação e apenas 33% usavam de forma recreativa.

3 – Os benefícios do uso de EAA sobre a massa muscular e força são inegáveis, mas por quanto tempo esses efeitos duram? A resposta é: depende! Deve ser avaliado desde o tipo de droga utilizada até a idade de treinamento do indivíduo.

4 – Uma pesquisa sobre a administração de Enantato de Testosterona por 12 semanas mostrou que os participantes tiveram seus resultados cessados após passarem o mesmo tempo sem o consumo. Porém, outros relataram a preservação de alguns efeitos.

5 – Apesar dos EAA serem apontados como um fator de risco para alterações negativas do sistema cardiovascular, os estudos são limitados e enfraquecem uma relação causal entre testosterona e resultados cardiovasculares adversos. Em ratos, apenas altas doses de testosterona (20 mg/kg) induziram hipertrofia cardíaca.

6 – Outra associação adversa comum é a toxicidade hepática com o uso de EAA devido ao aumento de enzimas do tipo AST e ALT. Porém, elas não são específicas ao fígado e se elevam diante de qualquer dano muscular provocado por exercícios de resistência.

7 – De acordo com dois estudos realizados com 2400 usuários predominantemente masculinos, 58% afirmaram faltar confiança nos médicos para falar sobre o uso dos EAA e 92% disseram faltar conhecimento da comunidade médica a respeito dos EAA.

8 – Apesar de haver pesquisas comprovando que os usuários recreativos pesquisam por mais de 200 horas sobre o assunto antes de iniciar o consumo, toda TRT deve ser acompanhada por um plano de monitoramento estruturado para evitar efeitos adversos, como ginecomastia e depressão.

 

Referência:

DOI: 10.1249/MSS.0000000000002670

 

Dr Marcos Staak Jr
Médico – CRM/SC 17642

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