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Não dormir ou dormir pouco pode estar acabando com os seus resultados do treino!

Sabe-se que a privação do sono, seja total ou parcial, pode causar diversas alterações no funcionamento do corpo humano, em especial endócrinas, metabólicas, físicas, cognitivas e neurais. Sendo assim, comprometem como um todo a saúde e a qualidade de vida do indivíduo.

Vários estudos buscaram relacionar a falta de sono com o exercício, e como esperado observou-se que provoca prejuízos substanciais no desempenho físico e no cognitivo. As tarefas cognitivas complexas e as com um componente substancial de vigilância sofrem redução da eficiência do processamento cognitivo devido à privação de sono. Além disso, essa condição resulta em uma lentificação do tempo de reação, uma menor vigilância, aumento nas distorções cognitivas e perceptuais. Outras consequências são: redução da responsividade atencional, declínio na habilidade de discriminar sinais, prejuízo de memória de curto prazo, alterações no humor (irritabilidade, estado confusional, estresse e fadiga); diminuição de motivação e interesse; diminuição da capacidade de concentração; aumento de distrações e erros por omissão; aumento de sonolência.

Partindo para o lado da bioquímica, as respostas durante essa privação ainda não estão bem estabelecidas, no entanto as evidências sugerem que ocorre um decréscimo da atividade tiroidiana, e alterações no padrão de periodicidade em que o hormônio GH, de comportamento circadiano relacionado ao sono, é excretado.

Foi confirmado que a falta de períodos de repouso prejudica todo e qualquer exercício, tanto no curto quanto no longo prazo. Por outro lado, os resultados crônicos do exercício não têm alteração perceptível caso a falta de sono ocorra muito periodicamente, já se ocorrer de maneira constante os resultados serão grandemente afetados.

Referência:

https://www.scielo.br/j/rbme/a/GtD8bbscVMCLrFGxJPvShYM/?lang=pt&format=pdf

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