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Stress E Sistema Nervoso Central

Observações demonstraram o efeito de drogas anti-inflamatórias (os populares corticoides, que são consideradas hormônios sintéticos) sobre distúrbios comportamentais e cognitivos e o fenômeno chamado “psicose esteróide” desde a década de 1950. Esses hormônios são capazes de provocar efeitos biológicos em diferentes partes do sistema nervoso central (SNC) e desempenham um papel importante no comportamento e na cognição. 

Em estudos experimentais nos anos 1960, evidenciou-se que o cérebro de roedores é capaz de responder ao glicocorticóide (como um dos fatores na cascata de estresse). Essa hipótese de que o estresse pode causar alterações funcionais no SNC foi então aceita. A partir desse momento, dois tipos de receptores corticotrópicos (glicocorticosteróides e mineralocorticóides) foram reconhecidos. Foi determinado que a afinidade dos receptores glicocorticosteróides ao cortisol e à corticosterona era cerca de um décimo da dos mineralocorticóides. A área do hipocampo possui ambos os tipos de receptores, enquanto outros pontos do cérebro possuem apenas receptores de glicocorticosteróides.

Os efeitos do estresse no sistema nervoso são investigados há mais de 50 anos. Alguns estudos demonstraram que o estresse tem muitos efeitos no sistema nervoso e pode causar alterações estruturais em diferentes partes do cérebro – sim, exatamente, o stress pode “deformar” seu cérebro 🧠. O estresse crônico pode levar à atrofia da massa cerebral e diminuir seu peso. Essas mudanças estruturais provocam alterações na própria resposta ao estresse, na cognição e na memória. Obviamente, a quantidade e a intensidade das alterações são diferentes de acordo com o nível e a duração do estresse. Portanto, é altamente essencial investigar os efeitos do estresse em diferentes aspectos do sistema nervoso.

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